Em março deste ano, teve início a Copa do Mundo de Águas Abertas 2024 no Egito! A competição está dividida em cinco etapas, passando por três continentes, com disputas no Egito, Itália, Portugal, França e Israel, onde a última etapa será realizada em dezembro.
Na última sexta-feira (24) e sábado (25), aconteceu a 2ª etapa da competição, realizada no Golfo Aranci, na Sardenha, Itália. Na sexta-feira, ocorreram as provas individuais de 10 km, e no sábado, a prova de revezamento 4x1500m. O Brasil foi brilhantemente representado pelos jovens talentos Matheus Melecchi e Lucas Davesac (atleta do ITAMIRIM/NADAR/NOVOS CIELOS) e pelas atletas olímpicas Ana Marcela (atual campeã olímpica) e Viviane Jungblut, que disputará as Olimpíadas de Paris 2024.
Roberto Facchini, técnico do ITAMIRIM/NADAR/NOVOS CIELOS, também fez parte da delegação brasileira, integrando a equipe técnica.
Na prova de 10 km, Ana Marcela conquistou a medalha de ouro, enquanto Viviane Jungblut garantiu a prata, confirmando a excelência das nadadoras brasileiras. No revezamento 4x1500m, a equipe brasileira também teve um desempenho destacado. Lucas Davesac, que nadou a última perna, enfrentou competidores de alto nível, como o campeão olímpico Gregório Paltrinieri e o campeão mundial Kristof Rasovszky. Demonstrando grande coragem e determinação, Davesac conseguiu alcançar os atletas adversários e assegurar a quarta colocação para o Brasil.
Confira as palavras dos integrantes do ITAMIRIM/NADAR/NOVOS CIELOS que fizeram parte da seleção brasileira de Águas Abertas:
Lucas Davesac:
“Foi uma experiência incrível nadar junto dos melhores nadadores do mundo e dividir a seleção brasileira com as atletas olímpicas Ana Marcela e Viviane Jungblut. Na prova de 4x1500m, tive a oportunidade de nadar com elas e ficamos em 4º lugar no revezamento. Foi uma competição que ficará guardada para sempre comigo. Espero voltar logo para representar o Brasil novamente.”
Roberto Facchini:
“Foi uma experiência muito interessante e de grande aprendizado. Ver todos aqueles atletas, os melhores do mundo, competindo realmente nos faz perceber que é possível chegar lá com muito trabalho, vontade e estudo. As conversas com os atletas e outros treinadores abriram nossas mentes para novas possibilidades e métodos. Posso dizer que foi muito engrandecedor.”
A performance dos atletas brasileiros na Sardenha reforça o Brasil como uma potência emergente na natação em águas abertas, inspirando a nova geração de nadadores a seguir os passos dos grandes.